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Com dinheiro e decisões arbitrárias, Facebook tenta consolidar marca Meta

Com o banco, acordo milionário. Com a arista independente, confisco.

Com dinheiro e decisões arbitrárias, Facebook tenta consolidar marca Meta

Adotar um nome (relativamente) comum como marca traz um risco enorme: o de deparar-se com outras empresas e pessoas que o usavam anteriormente. Meta, o novo nome do Facebook, não é lá dos mais originais, e a maneira como a empresa de Zuckerberg vem lidando com as inevitáveis coincidências tem sido irregular.

Ao Meta Financial Group, um banco regional dos Estados Unidos, o Facebook pagou US$ 60 milhões pelos direitos do nome Meta. A compra foi feita por uma empresa afiliada do Facebook, a Beige Key. Um porta-voz confirmou a relação entre as duas.

Do outro lado do mundo, na Austrália, a artista Thea-Mai Baumann tinha o nome de usuária @metaverse no Instagram desde 2012. Nesse caso, o Facebook simplesmente desabilitou sua conta cinco dias depois de apresentar sua nova marca, alegando que Thea-Mai estava tentando se passar por outra pessoa.

[Opinião do autor]: Tipo confisco mesmo. Se hoje está assim, imagina no metaverso do Facebook…

Via Reuters (em inglês), New York Times (em inglês).

Rodrigo Ghedin

Rodrigo Ghedin

Comunicólogo e jornalista. Fundador e editor do Manual do Usuário, um blog sobre os impactos da tecnologia no nosso comportamento. Interesso-me por por tudo que nos faz humanos. Freelancer no Núcleo.

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