Pular para o conteúdo

A crise chegou ao Snapchat

Evan Spiegel, CEO da Snap, avisou os acionistas que a empresa passa por uma fase difícil. Em resposta, ações desabaram.

A crise chegou ao Snapchat

É raro encontrar uma empresa de tecnologia que não esteja cortando custos e segurando as pontas para enfrentar o cenário macroeconômico desfavorável. A Snap, dona do Snapchat, não é diferente.

O QUE HOUVE? Na segunda (23), o CEO da Snap, Evan Spiegel, comunicou seus funcionários e os investidores de que a empresa não conseguirá bater as metas (criadas por ela mesma) de geração de receita e EBITDA no segundo trimestre.

O aviso veio depois de um primeiro trimestre fraco e atualizou projeções igualmente fracas.

A notícia caiu como uma bomba no preço da ação, que despencou 43,1% naquele pregão e continua caindo até agora. No acumulado de 2022, a desvalorização já é de 69,7% até esta quinta (25.mai).

REPERCUSSÃO. O comunicado de Evan ainda trouxe outras más notícias.

A Snap vai diminuir o ritmo de contratações até o fim do ano e tentar cortar custos.

A queda do valor dos papéis respingou em outras empresas do setor. Na segunda, nomes como Pinterest (-23,6%), Meta (-7,6%), Twitter (-5,6%) e Alphabet (-5%) também perderam valor, com os investidores receosos de que elas compartilham dos mesmos desafios da Snap.

POR QUÊ? Os motivos da desaceleração são, segundo Evan:

Via CNBC (2) (em inglês).

Rodrigo Ghedin

Rodrigo Ghedin

Comunicólogo e jornalista. Fundador e editor do Manual do Usuário, um blog sobre os impactos da tecnologia no nosso comportamento. Interesso-me por por tudo que nos faz humanos. Freelancer no Núcleo.

Todos os artigos

Mais em Jogo Rápido

Ver tudo

Mais de Rodrigo Ghedin

Ver tudo