O YouTube anunciou na manhã desta segunda-feira (31.out.2022) uma atualização em sua política de integridade eleitoral para proibir alegações de fraude nas eleições presidenciais de 2022 do Brasil.
Até então, as eleições deste ano estavam fora dessa política, que incluía apenas 2014 e 2018.
Sob essa política, a plataforma não permite "conteúdo com alegações falsas de que fraudes, erros ou problemas técnicos generalizados ocorreram em determinadas eleições passadas para determinar os chefes de governo ou conteúdo que afirma que os resultados certificados dessas eleições são falsos".
Nos dias após o 1º turno, o Núcleo identificou dezenas de transmissões ao vivo e vídeos que traziam repetidas alegações de fraude eleitoral. Embora o Youtube tenha removido uma das transmissões, que ficou no ar por quase 20 horas, outras ficaram ativas.
Relatório de pesquisadores do INCT-DD apontou que a inação de plataformas como Youtube para conter conversas sobre irregularidades no processo eleitoral ajudaram a extrema-direita a consolidar a narrativa de fraude eleitoral entre o 1º e 2º turnos.
Laís é jornalista pela PUC-SP e mestra em comunicação política pela Universidade de Amsterdam. Suas reportagens focam em direitos humanos, política e tecnologia. No Núcleo, atua como repórter.
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