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TikTok promove conteúdo sobre transtornos alimentares para jovens, diz estudo

Segundo os pesquisadores, bastaram alguns minutos para que o app começasse a apresentar vídeos nocivos. Jovens vulneráveis são mais expostos

TikTok promove conteúdo sobre transtornos alimentares para jovens, diz estudo

O TikTok promove conteúdo prejudicial sobre transtornos alimentares e automutilação no feed de seus usuários, concluiu o estudo de uma ONG dos EUA.

QUE ESTUDO? O "TikTok parents guide" (guia do TikTok para pais), do CCDH (centro de contenção do ódio digital, na sigla em inglês).

Os pesquisadores criaram contas no aplicativo para usuários de 13 anos nos EUA, no Reino Unido, na Austrália e no Canadá, com o objetivo de analisar seu algoritmo. Elas foram divididas em dois tipos de perfil: "adolescente vulnerável", com um nome de usuário que indicava preocupação com imagem corporal, e "adolescente padrão".

Por 30 minutos em cada conta analisada, os estudiosos viram e curtiram todos os vídeos que foram apresentados sobre distúrbios alimentares, imagem corporal e saúde mental.

A capa do estudo. (Reprodução)

QUAIS FORAM AS CONCLUSÕES?

E AGORA? Na seção de recomendações do estudo, a ONG propõe que o TikTok forneça transparência total sobre seus algoritmos e a aplicação de suas regras, ou seja obrigada por reguladores a fazê-lo.

Para ler o relatório na íntegra, clique aqui.

Edição Alexandre Orrico
Rafael Capanema

Rafael Capanema

Redator e jornalista. Foi repórter de tecnologia da Folha de S.Paulo, redator do BuzzFeed Brasil, blogueiro do UOL, colunista de humor da Folha e redator das redes sociais da Netflix Brasil.

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