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Nova verificação do Twitter amplifica tese antivax da "morte súbita"

Para espalhar a tese conspiratória, os anti-vacinas mentiram sobre a morte de uma criança de 11 anos, aponta a Wired.

Nova verificação do Twitter amplifica tese antivax da "morte súbita"

A principal tese anti-vacina no Twitter do momento são as mortes súbitas, supostamente causadas por reações adversas a vacinas de COVID-19, mas sem comprovações reais. Mais de 300 mil tweets com a conspiração foram postados desde o começo de 2023, aponta reportagem da Wired.

A matéria se baseou em pesquisas de Timothy Graham, pesquisador sobre desinformação na universidade australiana de Queensland, e do Centro de Combate ao Ódio Digital (CCDH, na sigla em inglês).

CONSPIRAÇÃO. Dados analisados por Graham apontam que, desde 1.jan.2023, mais de 326 mil tweets desinformativos usando a hashtag #DiedSuddenly (#MorreuSubitamente, em tradução livre) foram publicados.

Para Graham, o fenômeno de pode ser a principal e mais perigosa tese anti-vacina no momento, uma vez que fomenta extrema desconfiança no público. Duas conspirações mencionadas são:

VERIFICAÇÃO. O novo modelo de verificação do Twitter pode estar amplificando as postagens. Analisando 60 mil tweets publicados entre 9.nov.2022 e 12.dez.2022, o CCDH identificou que 30% dos tweets com a palavra “vacina” que foram publicados por usuários do Twitter Blue tinham desinformação.

Para o CCDH, a nova política de verificação faz com que o Twitter seja um “terreno fértil para desinformação”. Em 20.dez.2022, a rede anunciou seu novo modelo para a verificação, e esclareceu que aqueles inscritos no Twitter Blue não passarão por um processo rigoroso de checagem como antes.

Edição Alexandre Orrico
Sofia Schurig

Sofia Schurig

Repórter com experiência na cobertura de direitos humanos, segurança de menores e extremismo online. Estudante da UFBA, começou como estagiária no Núcleo, passando a ser repórter em 2024.

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