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Anatel não pode ser supervisora de regulação de redes, diz CDR

Coalizão Direitos na Rede, que reúne entidades da sociedade civil, defende a criação de novo órgão independente para a função

Anatel não pode ser supervisora de regulação de redes, diz CDR

A Coalizão Direitos na Rede, que reúne diversas entidades da sociedade civil atuantes na área do direito digital, publicou nota na tarde desta sexta-feira (28.abr.2023) em que rechaça a ideia de ter a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como o órgão supervisor na regulação de plataformas digitais prevista pelo projeto de lei 2630/2020.

Na avaliação da CDR, a Anatel "não tem a expertise necessária nos temas de regulação de plataformas, além de ter falhado recorrentemente no cumprimento de suas atribuições no setor de telecomunicações".

As organizações listaram cinco motivos pelos quais a Anatel não deve ser o órgão regulador:

A posição da CDR é a de que o êxito de qualquer regulação passa pela "criação de um órgão específico, dotado de autonomia funcional, financeira e administrativa, associado a um conselho multissetorial com capacidades deliberativas". Na visão das entidades, não existe nenhum órgão hoje na administração pública direta ou indireta capaz de assumir essas atribuições.

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Texto Laís Martins
Edição Alexandre Orrico
Laís Martins

Laís Martins

Laís é jornalista pela PUC-SP e mestra em comunicação política pela Universidade de Amsterdam. Suas reportagens focam em direitos humanos, política e tecnologia. No Núcleo, atua como repórter.

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