A Sama, ex-parceira da Meta na moderação de conteúdo na África, foi obrigada por um tribunal queniano a pagar os salários atrasados de moderadores deixados de fora. A decisão vem após protestos dos moderadores na sede da Sama exigindo o pagamento de salários atrasados.
O QUE ROLOU? Cerca de 184 moderadores entraram com um processo contra a Sama por suposta demissão ilegal após encerrar sua divisão de revisão de conteúdo em mar.2023, e contra a Majorel, nova parceira da Meta na África, por lista negra sob instrução da Meta.
O tribunal ordenou que a Sama continuasse a revisar o conteúdo nas plataformas da Meta e a ser seu único fornecedor na África até que o caso seja julgado. A Sama concedeu licença compulsória aos moderadores em abr.2023, alegando que seu contrato com a Meta havia expirado.
Os moderadores entraram com o processo alegando que a Sama não emitiu avisos de redução, que não receberam aviso de rescisão de 30 dias e que suas remunerações finais estavam vinculadas à assinatura de documentos de não divulgação, entre outras alegações. A Sama afirma que respeitou a lei queniana, incluindo dando aos funcionários aviso suficiente.
Repórter com experiência na cobertura de direitos humanos, segurança de menores e extremismo online. Estudante da UFBA, começou como estagiária no Núcleo, passando a ser repórter em 2024.
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