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Pesquisa aponta que Google violou suas políticas de anúncios

A pesquisa compilou dados de mais de 1.100 campanhas publicitárias de marcas, abrangendo bilhões de impressões de anúncios entre 2020 e 2023

Pesquisa aponta que Google violou suas políticas de anúncios

Uma nova pesquisa sugere que os anunciantes podem ter sido enganados por anos em relação aos anúncios em vídeo TrueView do Google, resultando em um prejuízo de bilhões de dólares.

A pesquisa da Adalytics, empresa de marketing digital que ajuda empresas a identificar como seus anúncios circulam na internet, compilou dados de mais de 1.100 campanhas publicitárias de marcas, abrangendo bilhões de impressões de anúncios entre 2020 e 2023.

COMO? O TrueView é um formato de anúncio do Google baseado em custo por visualização. Os anunciantes pagam apenas por visualizações reais, permitindo que os espectadores pulem o anúncio após 5 segundos.

O foco do formato é na eficiência e no engajamento do público-alvo, e os anúncios são exibidos no YouTube, em aplicativos e na internet.

Por meio do programa “Google Video Partners”, a empresa promete colocar os anúncios em sites de alta qualidade, antes do conteúdo principal aparecer, com o áudio ativado automaticamente.

No entanto, apesar das políticas, o relatório aponta que a companhia está violando alguns desses compromissos, uma vez que muitos desses anúncios estariam sendo reproduzidos automaticamente em sites independentes, sem som e com pouca ou nenhuma presença de conteúdo orgânico entre os anúncios.

PREJU. A violação desses compromissos pode ter gerado prejuízos de bilhões de dólares para os anunciantes, que pagaram por publicidades fora da conformidade das políticas do programa.

Foram afetadas empresas como Johnson & Johnson, a American Express, a Samsung, a Microsoft, bem como agências governamentais dos Estados Unidos e o Parlamento Europeu.

Via Adalytics e Wall Street Journal (ambos em inglês)

Texto Sofia Schurig
Edição Sérgio Spagnuolo
Sofia Schurig

Sofia Schurig

Repórter com experiência na cobertura de direitos humanos, segurança de menores e extremismo online. Estudante da UFBA, começou como estagiária no Núcleo, passando a ser repórter em 2024.

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