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Grupo busca responsabilizar Meta por golpes financeiros em suas plataformas

Golpes em redes sociais resultaram no roubo de mais de R$3 bilhões no Reino Unido apenas em 2022, segundo UK Finance

Grupo busca responsabilizar Meta por golpes financeiros em suas plataformas

O grupo UK Finance, que representa mais de 300 empresas do setor financeiro e bancário, enviou uma carta ao ministro das Finanças do Reino Unido pedindo pela responsabilização da Meta por golpes financeiros ocorridos em suas plataformas.

Na carta, o grupo afirma que 61% dos golpes de transferência bancária estão associados à Meta, plataforma que engloba o Facebook, Facebook Marketplace, Instagram e WhatsApp.

Nesse tipo de golpe, os criminosos manipulam indivíduos ou empresas, induzindo-os a autorizar a transferência de dinheiro de suas contas bancárias para contas controladas pelos golpistas.

SAIBA MAIS. Relatório publicado em mai.23 afirma que golpes em aplicativos representam três a cada quatro fraudes bancárias online, e a UK Finance diz que criminosos roubaram mais de 485 milhões de libras esterlinas (cerca de R$3 bilhões) apenas em 2022.

Ainda em maio, ministros do Reino Unido anunciaram uma nova lei para combater golpes na internet, mas desistiram da proposta de fazer com que empresas de tecnologia fossem responsáveis por indenizar usuários que sofreram golpes em suas plataformas.

A regulação britânica atual estabelece que as empresas de tecnologia devem facilitar a denúncia de fraudes em suas plataformas, tornando o processo acessível em poucos cliques.

OUTRO LADO. Ao jornal Financial Times, um porta-voz da Meta disse que o problema de golpes online é geral e afeta inúmeras plataformas, além de serviços como SMS. A empresa também ressaltou sua colaboração com a polícia britânica para auxiliar nas investigações de crimes dessa natureza.

Via The Next Web e Financial Times (ambos em inglês)

Texto Sofia Schurig
Edição Sérgio Spagnuolo
Sofia Schurig

Sofia Schurig

Repórter com experiência na cobertura de direitos humanos, segurança de menores e extremismo online. Estudante da UFBA, começou como estagiária no Núcleo, passando a ser repórter em 2024.

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