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10 princípios apontados por especialistas no debate sobre remuneração de conteúdo

"Big Tech e Jornalismo: Princípios para uma remuneração Justa" propõe princípios para regular ou legislar o assunto em outros países.

10 princípios apontados por especialistas no debate sobre remuneração de conteúdo

O desequilíbrio de poder e dinheiro entre empresas jornalísticas e as grandes redes sociais vem há anos trazendo preocupações sobre o financiamento de organizações de jornalismo.

Recentemente, um grupo de estudiosos divulgou uma série de diretrizes que podem ajudar futuras legislações ou regulações que estabeleçam negociações entre veículos e as plataformas para pagar pagar pelo conteúdo, conforme reportado primeiro pela Folha de S.Paulo.

A conferência "Big Techs e Jornalismo - Construindo um futuro sustentável para o Sul Global", ocorreu entre os dias 13 e 14 de jul.23, e teve a presença de lideranças de mais de 25 países na África do Sul. O Brasil assinou os princípios através da Associação de Jornalismo Digital (Ajor) e do Instituto Vladimir Herzog.

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QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS? A série de 10 diretrizes foi desenvolvida para criar um marco para nortear toda regulação e legislação futura que apoie um ambiente jornalístico diverso, independente, sustentável e que sirva ao interesse público através de uma relação mais igual entre as Big Techs e os veículos de mídia.

Os princípios, segundo os estudiosos, devem estar no núcleo de qualquer interesse regulatório. São eles:

PAÍSES PIONEIROS A Austrália e o Canadá são dois países que foram citados na conferência como exemplos nessa discussão. O primeiro adotou, ainda em 2021, o chamado Código da Barganha, que permite que veículos negociem de forma individual ou coletiva com as plataformas.

No Canadá, a Lei C-18 foi aprovada em jun.23 e fez com que Google e Meta anunciassem que irão remover links de notícias.

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Via Folha (português) e Tech Policy (inglês)

Texto Leonardo Coelho
Edição Alexandre Orrico

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