Pular para o conteúdo

Tratamento especial da Apple na Amazon pode ser investigado

A preferência por layouts mais limpos e com menos anúncios pode acabar pegando mal para a Amazon, considerando o atual processo movido pela maior entidade antitruste dos EUA.

Tratamento especial da Apple na Amazon pode ser investigado

O tratamento especial concedido à Apple na plataforma de comércio online da Amazon, com páginas limpas e sem anúncios, pode fazer parte da investigação em curso da Federal Trade Commission (FTC) dos Estados Unidos sobre a gigante do varejo.

ENTENDA. Na Amazon, os produtos da Apple vendidos diretamente pela empresa possuem um layout mais limpo nas páginas da Amazon.

Esse tratamento especial pode direcionar a preferência para compras de fornecedores originais em vez de terceirizados, impactando a autonomia dos consumidores. Além disso, competidores como Samsung, Xiaomi e Sony não recebem esse mesmo tratamento.

POR QUÊ? Em 2018, a Apple solicitou à Amazon que suas páginas de produtos fossem desprovidas de recomendações que não fossem da Apple. Embora inicialmente recusada, essa solicitação deixou aberta a possibilidade de um acordo financeiro.

PORQUE IMPORTA. A FTC é um órgão dos Estados Unidos responsável pela regulamentação e fiscalização da concorrência no mercado americano. Em setembro, a entidade processou a Amazon por práticas monopolistas.

Uma das acusações é que a Amazon aumentou o número de anúncios irrelevantes em seus site para impulsionar a lucratividade entre produtos da própria gigante do varejo e empresas parceiras.

OUTRO LADO. Ao Business Insider, a Apple disse que o acordo visava resolver problemas significativos de falsificação e segurança no mercado da Amazon. Antes desse acordo, a empresa enviou centenas de milhares de avisos de remoção à Amazon como parte dos esforços para combater a falsificação. Durante testes de compra, foram identificadas altas taxas de produtos falsificados.

EUA processam Amazon por monopólio de varejo online
O processo alega que a conduta da Amazon em sua plataforma de comércio online e os serviços para comerciantes sufocava ilegalmente a concorrência.

Via Business Insider (em inglês)

Sofia Schurig

Sofia Schurig

Repórter com experiência na cobertura de direitos humanos, segurança de menores e extremismo online. Estudante da UFBA, começou como estagiária no Núcleo, passando a ser repórter em 2024.

Todos os artigos

Mais em Jogo Rápido

Ver tudo

Mais de Sofia Schurig

Ver tudo