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Serviços de moderação independentes chegam ao Bluesky nesta semana

Além disso, a plataforma liberou o código do Ozone, sua ferramenta de moderação de conteúdo.

Serviços de moderação independentes chegam ao Bluesky nesta semana

O Bluesky abriu o código do Ozone, sua ferramenta de moderação colaborativa, enquanto se prepara para liberar serviços externos de moderação na rede.

O QUE HOUVE? Em um post no blog oficial, a equipe do Bluesky revelou os próximos passos da sua abordagem de moderação de conteúdo.

Ainda nesta semana, a startup abrirá a integração de serviços externos/independentes de moderação.

Para auxiliar nesse trabalho, a ferramenta Ozone foi liberada na íntegra, incluindo o código-fonte, disponível no GitHub.

Ela permite que usuários não-técnicos possam receber e lidar com denúncias de usuários e agir em posts e contas que violem as regras do serviço de moderação.

Para desenvolvedores, o caminho é pela API. É possível automatizar regras de moderação desse modo, e elas podem agir em paralelo às ações por humanos.

COMO ASSIM? O Bluesky trabalha com o que eles chamam de “compostable moderation”.

Essa abordagem desacopla a moderação da plataforma, adotando-a como se fossem camadas que podem ser sobrepostas.

Existe uma moderação básica, feita pela equipe do Bluesky, e um sistema que permite a sobreposição de serviços de moderação.

No post, o Bluesky usa como exemplo um serviço de moderação que bloqueia fotos de aranhas:

Se você toma um susto ao ver aranhas em seu feed de natureza pacífica, você poderia instalar esse serviço de moderação e imediatamente quaisquer imagens de aranha rotuladas desapareceriam da sua experiência.

Os serviços de moderação também podem aceitar denúncias, portanto, se você se deparar com uma imagem não rotulada de uma aranha, poderá denunciá-la para revisão.

Um serviço de moderação é similar às listas de bloqueio, que já são compartilháveis no Bluesky.

As principais diferenças é que o serviço de moderação pode:

E O DINHEIRO? Num primeiro momento, o Bluesky espera que os serviços de moderação sejam iniciados como “projetos operados pela comunidade”.

Nada impede, porém, que um serviço do tipo para assinantes pagantes seja lançado.

Via Bluesky (em inglês).

Rodrigo Ghedin

Rodrigo Ghedin

Comunicólogo e jornalista. Fundador e editor do Manual do Usuário, um blog sobre os impactos da tecnologia no nosso comportamento. Interesso-me por por tudo que nos faz humanos. Freelancer no Núcleo.

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