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Loja de apps da OpenAI tá abarrotada de spam

A lojinha de GPTs foi inaugurada há menos de três meses e já oferece bots que prometem contornar sistemas de detecção de plágio e criar conteúdos protegidos por direitos autorais.

Loja de apps da OpenAI tá abarrotada de spam

A lojinha de aplicações GPT da OpenAI, que oferece programas criados pelos usuários e que utilizam e modificam o modelo principal de inteligência artificial da empresa, está inundada de spam e conteúdo não moderado.

No pré-lançamento, a startup disse que faria uma espécie de “triagem” dos modelos, semelhante ao processo em lojas de aplicativos tradicionais. A loja foi ao ar em jan.24.

RPG, PLÁGIO E BOTS. Uma reportagem do TechCrunch encontrou na lojinha da OpenAI modelos que:

No caso dos modelos que prometem contornar ferramentas de integridade acadêmica, como detectores de plágio e bots de personalidades, eles violam as políticas da loja da OpenAI.

Sobre bots que imitam pessoas, um porta-voz da empresa disse que é permitido que um bot “responda 'no estilo' de uma pessoa real específica”, desde que não se passem por eles e usem a foto da pessoa. Os casos mostrados pelo TechCrunch não seguem essas regras.

MAS… Com direitos autorais, fica complicado.

A startup afirma que não é responsável por violações desses direitos, devido à legislação americana que protege as plataformas hospedeiras de conteúdo infrator, contanto que cumpram com os requisitos legais e removam exemplos específicos quando forem solicitados.

Direitos autorais são um grande problema no campo da IA. Até a OpenAI está sendo processada por, no mínimo, quatro veículos de imprensa que buscam proteger os direitos de propriedade intelectual ligados às suas reportagens.

IA+HUMANOS. A moderação da lojinha é, aparentemente, uma combinação da revisão automática do perfil do usuário que submeteu o GPT para aprovação (verificando se houve algum aviso de conteúdo, etc.) e de avaliação humana.

Aqueles que violarem as políticas enfrentarão medidas como avisos, restrições de compartilhamento ou remoção da loja.

Via TechCrunch (em inglês)

Sofia Schurig

Sofia Schurig

Repórter com experiência na cobertura de direitos humanos, segurança de menores e extremismo online. Estudante da UFBA, começou como estagiária no Núcleo, passando a ser repórter em 2024.

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