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Governo cria resolução que define direitos e proteções de crianças na internet

O texto discute a liberdade de expressão, o direito à privacidade, a proteção de dados pessoais e a segurança contra violações dos direitos humanos e a exposição a conteúdos prejudiciais.

Governo cria resolução que define direitos e proteções de crianças na internet

O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), associado ao governo federal através do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), ratificou a primeira resolução que define os direitos e proteções de crianças e adolescentes no ambiente digital.

O documento foi divulgado no Diário Oficial da União e detalha que as garantias referidas são aplicáveis ainda ao setor privado. A recente resolução engloba o ambiente digital em sua totalidade, não se limitando às aplicações na internet, mas incluindo também realidade virtual, sistemas de inteligência artificial, algoritmos, biometria e análise de dados.

RESUMÃO. Os capítulos da resolução discutem aspectos que autoridades públicas e entidades privadas devem assegurar para proteger os interesses e o bem-estar de crianças e adolescentes no ambiente digital. O documento aborda a liberdade de expressão, o direito à privacidade, a proteção de dados pessoais, e a segurança contra violações dos direitos humanos e exposição a conteúdos nocivos.

DESTAQUES. O Núcleo destacou alguns pontos principais sobre o dever de cuidado e as responsabilidades das empresas privadas. É possível ler o texto completo clicando aqui.

O Conanda enfatiza que empresas atuando no Brasil, mesmo com matriz no exterior, devem:

PORQUE IMPORTA. A interação dos jovens brasileiros com a internet tem sido marcada por conflitos, evidenciados pelo aumento do extremismo de direita, denúncias de exploração sexual infantil online, falta de controle para conteúdos que estimulam a violência escolar e diversas formas de discurso de ódio.

Texto Sofia Schurig
Edição Alexandre Orrico
Sofia Schurig

Sofia Schurig

Repórter com experiência na cobertura de direitos humanos, segurança de menores e extremismo online. Estudante da UFBA, começou como estagiária no Núcleo, passando a ser repórter em 2024.

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