Neonazistas estão usando a inteligência artificial generativa para conquistar seguidores, engajamento e o algoritmo do TikTok, aponta estudo do Institute for Strategic Dialogue (ISD). Além da criação de imagens que reforçam esteriótipos e preconceitos, outro uso é a tradução de discursos de figuras como Adolf Hitler.
Segundo o relatório, os usuários também usam áudios específicos para agrupar vídeos, facilitar a busca e recrutar e militantes. Sete vídeos com uma música associada ao massacre de Christchurch, Nova Zelândia, conseguiram coletivamente 1,5 milhão de visualizações.
Os conteúdos publicados pela comunidade contém referências a Hitler, além de frases explicitamente antissemitas, o que deveria ser flagrado pelo algoritmo de moderação de conteúdo da rede social chinesa. Em seu relatório, o ISD afirma que muitas das contas denunciadas ao TikTok por discurso de ódio e violações semelhantes não foram banidas.
Em janeiro.2023, o Núcleo reportou sobre como usuários brasileiros estavam glorificando ataques em escolas, massacres e outros crimes violentos contra minorias no TikTok. Entre os conteúdos analisados pela reportagem, havia posts que enalteciam conhecidos supremacistas brancos ou neonazistas.
Repórter com experiência na cobertura de direitos humanos, segurança de menores e extremismo online. Estudante da UFBA, começou como estagiária no Núcleo, passando a ser repórter em 2024.
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