CEO do Telegram sai da prisão, mas não pode deixar a França
Bilionário russo foi formalmente indiciado; ele é acusado de ser cúmplice em crimes como exploração sexual infantil, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas
Pavel Durov, fundador e CEO do Telegram, deixou a prisão na França mas está impedido de deixar o país. Ele é acusado de recusar-se a fornecer informações às autoridades, ser cúmplice na administração de uma plataforma ligada ao crime organizado e envolvimento em crimes como tráfico de drogas e fraude.
O bilionário russo foi detido no sábado (24 de agosto) e liberado sob fiança de R$ 30,6 milhões (5 milhões de euros). Ele deve permanecer na França sob supervisão judicial e se apresentar à polícia duas vezes por semana.
A investigação preliminar começou em fevereiro de 2024, sob a direção do Ministério Público de Paris, e as investigações iniciais foram coordenadas pelo OFMIN (Escritório Nacional para Menores).
O Telegram já foi bloqueado várias vezes no Brasil por não moderar conteúdo criminoso, incluindo discurso nazista e antidemocrático, como os canais que organizaram a invasão de Brasília em 8.jan.23.
Repórter com experiência na cobertura de direitos humanos, segurança de menores e extremismo online. Estudante da UFBA, começou como estagiária no Núcleo, passando a ser repórter em 2024.
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