Em setembro de 2024, o coach Pablo Marçal, então candidato à prefeitura de São Paulo, postou em suas redes um vídeo em que pede a um garoto de 11 anos que escreva o nome do bairro onde mora em seu gesso cenográfico pós-cadeirada.
A criança, que tem TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade), demonstra dificuldades, e Marçal usa o episódio para lamentar "o péssimo ensino no Brasil".
O vídeo começou a circular na escola onde o garoto estuda, e outras crianças passaram a chamá-lo de analfabeto. Ao tentar se defender do bullying, o menino foi agredido fisicamente.
"Rosana queria evitar que o filho faltasse às aulas para não perder o Bolsa Família. Mas, agora, ela não quer mais deixá-lo ir. “É capaz de meu filho morrer na escola”. Ela tb lamentou o fato de sua vida “estar um inferno” depois que Marçal divulgou os vídeos.
— Cecília Olliveira (@cecillia.com.br) 2024-10-10T12:41:58.845Z
O caso, revelado pelo portal Metrópoles, repercutiu em redes como o TikTok e em outros veículos de imprensa, como a Folha de S.Paulo.
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Pablo Marçal e sua campanha não responderam aos pedidos de entrevista das reportagens.
Em um de seus stories mais recentes no Instagram, o coach aparece com os olhos marejados durante uma live. Mas, naquele momento, ele estava respondendo se era melhor "conhecer muita gente ou ser conhecido por muita gente".
