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A história do navio que bateu na ponte Rio-Niterói tem tudo

Cariocas reagindo do jeito mais carioca possível, críticas à Marinha e piratas modernos

A história do navio que bateu na ponte Rio-Niterói tem tudo

Algumas histórias, como a do navio São Luiz, têm tudo. Ela envolve a ponte mais importante do Brasil, cariocas sendo cariocas, a (ausência da) Marinha e piratas.

A primeira coisa que chamou a atenção (depois, claro, do fato de UM NAVIO TER BATIDO NA PONTE RIO-NITERÓI) foram os vídeos com as reações dos cariocas que testemunharam o acidente.

@rodrigoaleixo157 #pipacombate #fyp #ponterioniteroi ♬ som original - rodrigoaleixo157

Todos os dias, cerca de 150 mil veículos passam pela ponte. Imagina o transtorno.

Criticaram a Marinha por não ter conseguido impedir o acidente.

Talvez porque ela estivesse ocupada com outras atividades.

Uma reportagem sobre o caso, de Caio Barretto Briso, no jornal O Globo, introduziu muita gente ao mundo dos piratas modernos e dos navios abandonados.

Um dos protagonistas da matéria é o mestre de máquinas do navio São Luiz,  Paulo Carneiro, sobre quem Briso escreveu:

"Parte do seu trabalho é caminhar no convés para mostrar aos ladrões que passam em barcos, atentos ao que há para ser roubado, que o lugar tem dono. Qualquer metal ou pedaço de cobre tem valor no mercado ilegal. Durante o dia, os piratas percorrem a Baía apenas observando; à noite, eles atacam."

E é isso. Resumindo a história toda:

Rafael Capanema

Rafael Capanema

Redator e jornalista. Foi repórter de tecnologia da Folha de S.Paulo, redator do BuzzFeed Brasil, blogueiro do UOL, colunista de humor da Folha e redator das redes sociais da Netflix Brasil.

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