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O que Frances Haugen disse no Congresso Nacional

Para Haugen, medidas de segurança adotadas pela empresa durante as eleições nos EUA poderiam ser adotadas no Brasil, mas Meta privilegia lucro

O que Frances Haugen disse no Congresso Nacional
Arte: Rodolfo Almeida

A ex-executiva da área de Integridade Cívica do Facebook Frances Haugen participou nesta terça-feira (5.jul.2022) de uma audiência pública das comissões de Legislação Participativa; e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados. Participaram também a representante da Avaaz, Laura Moraes, e da Coalizão Direitos na Rede, Bia Barbosa. A Meta foi convidada, mas não enviou um representante para o evento.

Haugen, responsável por trazer à tona os documentos conhecidos como Facebook Papers no ano passado, está no Brasil conversando com jornalistas e organizações da sociedade civil sobre a importância de pressionar as big techs por mais transparência (ao Núcleo, falou sobre como a Meta impediu internet aberta de surgir no mundo).

"O Brasil é uma das democracias mais importantes do mundo e merece o mesmo nível de proteção nas eleições que os Estados Unidos recebeu em 2020", afirmou a cientista de dados.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Haugen disse que o Facebook não prioriza o Brasil no combate à desinformação e que "o português brasileiro é um dos idiomas que não têm os sistemas básicos de segurança que deveria".

Confira os principais pontos abordados pela ex-funcionária da Meta durante a audiência:

Transparência

PL 2630/2020 - PL das Fake News

Eleições brasileiras

Ações

Reportagem Julianna Granjeia
Edição Laís Martins

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